No dia 18 de outubro, saiu em nossa coluna na plataforma ConJur, o excelente texto de Guilherme Mucelin e Mariana Palmeira sobre: Inteligências artificiais generativas personalizadas e a "pessoa algorítmica".
Confira a introdução do artigo:
"Personalização é uma peça central quando se pensa na expansão da internet, de produtos e serviços digitais e, especialmente, no avanço da inteligência artificial (IA). E as razões da constatação desse fato são das mais variadas: comodidade, filtragem de acessos, rapidez para encontrar o que se busca, sugestões de bens de consumo novos baseados em interesses externalizados em buscas anteriores e no comportamento online, economia de tempo nas tarefas cotidianas e maior produtividade e assim por diante. Não seria ótimo se tivéssemos nossa IA pessoal, capaz de performar diversas tarefas, como classificar por relevância e responder e-mails ou programar, convidar amigos e adquirir itens para uma festa de aniversário?
Essa é a promessa de um futuro não muito distante. Há alguns dias, o Google anunciou uma série de novas funcionalidades no Bard, sua inteligência artificial generativa e maior concorrente do ChatGPT. Uma delas em especial chama atenção se olharmos pela lente da proteção de dados pessoais: a capacidade de conexão do Bard com aplicativos e outros serviços do próprio Google que já são utilizados por nós, consumidores. Isso significa que nossas informações hoje distribuídas entre Gmail, Drive, Docs, Maps, YouTube, entre outros, podem ser recrutadas a nosso comando para que o Bard faça seu trabalho. Trata-se do "Bard Extensions" que, segundo a próprio Google, é uma forma inteiramente nova de "interagir e colaborar com o Bard"
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